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Todos corriam com ancia... a enfastiarem-se, fingindo que se divertiam. Alguma cousa havia tambem na Aguia d'Ouro, a anciã das nossas casas de pasto, a velha confidente de quasi todos os segredos politicos, particulares e artisticos d'esta terra; alguma cousa havia n'essa modesta casa amarella do largo da Batalha, que desviava para os olhares de quem passava.

Estes symbolos devem a sua origem ás visões do propheta Ezequiel e do Apostolo S. João. O primeiro com o aspecto de um leão; o segundo, de um bezerro; o terceiro com rôsto humano e o ultimo semelhando-se a uma aguia em pleno vôo. Os santos Padres consideraram estas visões como os seguintes symbolos: o homem o de S. Matheus; a aguia o de S. João, o leão o de S. Marcos e o bezerro o de S. Lucas.

Debalde Theocrito e Virgilio lhe emprestaram a agreste frauta, Pindaro e Ovidio as lyras d'ouro; não o visita a inspiração celeste, vagueia entre o céo e a terra; se não é humilde tardigrado, que se arrasta preguiçoso e confundido com a urze da charneca, tambem não é a aguia altiva, que encara ousada o esplendor do sol.

Mas, de subito, n'aquella noite, lembraram-lhe os primos Ozorios de Braga, dois pandegos, e, ao recolher do theatro, fez a mala e disse ao criado da Aguia d'ouro que o chamasse ao romper da manhã. V. exretira-se para Boaças? perguntou o criado, admirado de que, d'esta vez, o rega-bofes durasse tão pouco tempo. Não. Eu vou a Braga, visitar os primos Ozorios.

Divina e real Aguia, cuja vista Vio o qu'he sem princípio, o qu'he sem fim, De Jacob mais querido Benjamim, Quem mais campêa de Joseph na lista. Apostolo, e Propheta, e Patriarca, Ao Principe dos Ceos o mais acceito, Qu'em seu seio dormindo então mais via. A quem o mesmo Deos por irmão marca; Quem por filho da Mãe unica feito, Em corpo e alma goza o claro dia.

Os dous morgados sahiram da «Aguia d'Ouro» no domingo posterior áquelle em que Silvina fallára um momento com Jorge, no jardim. Para o jardim foram tambem elles, seguindo Silvina e Francisca, que saturam da missa dos Congregados.

O orador: Se não desce, cairá de mais alto. Refiro a v. ex.^a a fabula da aguia e do kágado, na linguagem lidima e chan de D. Francisco Manuel de Mello.

E descendo ás armas particulares dos reis, que sabemos: As do imperador é uma aguia preta de duas cabeças em campo de ouro, em memoria da de Julio Cesar, e da união do Imperio Oriental, e Occidental. Armas d'el-rei de França são tres flôres de lirio de ouro em campo azul, que fôram milagrosamente dadas a el-rei Clodoveu.

Qual o bando das pombas quando sente A rapida aguia, cuja vista pura Não obedece ao sol resplandecente; Empresta-lhe o temor da mortedura Nas azas novo alento; e, não parando, Veloz rompendo o ar fugir procura: Dest'arte as deosas timidas, deixando De seu despôjo os ramos carregados, Nuas por entre as sylvas vão voando.

Mas aspirar sem esperança; anceiar sem uma possibilidade de realisação final, deve ser triste, muito triste, para não dizer desesperador. Para voar, concede a naturesa azas á aguia. Assim tambem para sermos livres, rigorosamente livres, para executarmos os vastos planos da nossa vontade, carecemos nós de meios, sem os quaes tudo nos seria baldado e inutil. E dizem que a lei é egual para todos!

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