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O pobre tardígrado viu-se perdido, e o seu grito de guerra tornou-se plangente como um gemido de agonia. Mas o grande nómada do Ocidente levava-lhe o auxílio do seu braço, e a sua clava abria caminho por entre crânios e espinhaços despedaçados.

A morte praz-se em destillar ás gotas a peçonha do seu calix na garganta onde fervem e affogam soluços, se as lagrimas da saudade derivam sobre o suor gélido da agonia. Foi a morte creada á porta do paraizo, quando a nossa archi-avó comeu o pomo.

Esta é a carta, que leu Simão, quinze dias depois do seu julgamento: «Simão, meu esposo. Sei tudo... Está comnosco a morte. Olha que te escrevo sem lagrimas. A minha agonia começou ha sete mezes. Deus é bom, que me poupou ao crime. Ouvi a noticia da tua proxima morte, e então soube por que estou morrendo hora a hora. Aqui está o nosso fim, Simão!.. Olha as nossas esperanças!

Escrevera sem medir o alcance das palavras, respondera o que a sua indignação lhe inspirára. Laura matava-lhe o filho; não podia deixar de detestar, d'amaldiçoar essa mulher. A crise, que para todos era agonia, prolongou-se ainda por mais duas semanas. Durante todo esse tempo Antonino não reconheceu pessoa alguma. O delirio não o abandonára um instante.

As fazendas de Chaves faziam com que o marido d'ella se ausentasse muitas vezes da villa, deixando-me ao lado da mulher que.... poupa-me a vergonha de communicar-te que.... titubeou o coronel, muito triste, com os olhos mareados de lágrymas, a arfar do peito e a contrahir o rosto n'uma visivel agonia causada pelos remorsos.

O enfermeiro de meu filho Antonio, o caridoso anjo que adoçou o fel da agonia do exilado, o amigo que deu lagrimas e sepultura ao cadaver de meu filho, é o mesmo que diz ao velho pae do seu morto companheiro: «Eu, se adoecer, não quero o teu leito, nem os teus cuidados, nem a tua gratidão! Irei para o hospital, para que não possas pagar-me parte da divida de teu filho, que me expirou nos braços

«O que a senhora D. Paulina de Briteiros tem soffrido por minha causa! Que mal empregados sacrificios! «Não foi a mão de Deus que a susteve á borda do abysmo, minha senhora? Que immensa vergonha e agonia devia ser a sua, se vossa excellencia a esta hora fosse minha mulher?! Que torturas irremediaveis! Como havia dizer-lhe eu em Portugal o nome de meu pae?

Não te asseguro tres horas da minha vida, se me disserem que hei de aqui viver tres dias. Não é enôjo, é peior, é horror o que me faz tudo isto! Deixa-me pedir coragem ao teu retrato. Ó imagem da filha do meu coração, salva-me, resgata-me, arranca-me d'este tumulo! Ó consoladora d'esta agonia sem nome, vale-me, tem mão n'esta vida, que me foge...»

Mas em certos dias, como dizia a mãi, «murchava»: voltavam então os abatimentos d'outr'ora, que a amarellavam, lhe punham duas rugas velhas ao canto dos labios: tinha n'essas occasiões horas d'uma vaga saudade parva e morbida, em que a consolava cantar pela casa o Santissimo ou as notas lugubres do toque da Agonia.

A mulher, n'uma agonia, entre gritos, arrastando os filhos supplicantes até ao portão da Torre! E elle, nas vesperas da sua Eleição, apparecendo a todas as freguezias enternecidas como um fidalgo deshumano!... Atirou a penna furiosamente: Que massada! Dize á creatura que me deixe, que se não afflija... O Snr. Aministrador ámanhã manda soltar o Casco.