United States or Libya ? Vote for the TOP Country of the Week !


Não são poucos, e sôbre tudo não são pequenos, os vencidos da conflagração tremenda em que o mundo se agita.

Na alma de Gonçalo passou, muito fugidiamente, o espanto d'essas eternas immensidades sob que se agita, tão vaidosa da sua agitação, a rasteira, a sombria poeira humana. Longe, algum derradeiro foguete ainda lampejava, logo apagado na escuridão serena. As luzinhas sobre a capella de Velleda, sobre o arco de Santa Maria de Craquêde, esmoreciam, ralas.

Sons mais queridos Espera o seu ouvido nesse instante. Rangendo as folhas seccas denunciam Que se aproxima alguem: empallidece De susto e de prazer ao mesmo tempo. D'entre as ramas que a brisa doidejante De espaço a espaço agita, mansamente Parte emfim uma voz: é voz amiga; De subito o rubor lhe volta ás faces, E mais livre, porém não menos forte, Bate-lhe o coração no peito agora.

O aspecto do revolucionario é de metter pavor: na face ennegrecida lampeja uma decisão inquebrantavel; n'uma das mãos agita uma pistola de grandes dimensões. O leiteiro estaca a tremer, disposto a abandonar toda a mercadoria, comtanto que lhe poupem a vida.

O olhár e a pallidez do rosto, denunciam-lhe um soffrimento profundo. No pisado das palpebras, adivinha-se-lhe o rasto produzido pelas lagrimas. A sua voz, ordinariamente firme e sonora, perturba-se á mais pequena palavra, como receiando que as lagrimas lh'a interrompam! O descuidado da toilette, o desalinho dos cabellos, tudo emfim lhe descobre a tempestade em que se agita o seu coração!

Para este fim o partido revolucionario agita constantemente por meio de idéas novas as opiniões preconcebidas.

Assim como o pão renova no meu sangue o calor que o agita e o move e o fortalece, fazei, Senhor, que ele nutra também meu coração para sentir, prostrado em gratidão, tua eterna bondade generosa! Que por meu braço o louve e engrandeça!... Que, curvado, lhe tribute o suor do rosto!...

Sei que embora essa luz nem para todos tenha O mesmo brilho, o mesmo impulso creador, Da Glória, sempre , todo o asceta desdenha, Vivendo como um Deus no seu mundo interior. E que mundo sublime, esse em que elle se agita! Mundo que de si mesmo e em si mesmo creou, E em cuja creação o seu sangue palpita, Que não ha Deus estranho aos orbes que formou.

Conseguirá deter O carro do Progresso?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tu lembras-te de ver O mar quando revolto agita o dorso hiruto, N'um palpitar gigante, ameaçador e brusto O que faz ao navio, o mais forte que seja?

Que nem a noite uma illusão consinta! Que de longe e em sonhos te presinta... E nem em sonhos possa ver-te o rosto! Metempsychose Ausentes filhas do prazer: dizei-me! Vossos sonhos quaes são, depois da orgia? Acaso nunca a imagem fugidia Do que fostes, em vós se agita e freme?