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Trepando huma deserta ribanceira, Ouço hum grito, ólho a traz, vejo á carreira Seguindo-me a gritar o vil roupeiro: "Ó ladrão! Larga a Ovelha! Ó ratoneiro! Eu, que vejo o meu credito infamado, Páro, e com ira mostro-lhe o cajado. Prudente parto: segue-me as pizadas: Torço a vareda, corre-me ás pedradas. Dellas me affasto; e por final prejecto. Na leve funda grossa pedra metto.

Os anneis do cabello ondado e negro, Espargindo-se, avaros procuravam Occultar-me da vista aquelle seio! Impaciente os affasto devorando, Num beijo, em mil, um mundo de delicias! Oh! como então no peito me pulava O coração vaidoso e triumphante!

E, quando os meus negocios me chamam fóra de casa, não me affasto de ti tão penalisado, e não aproveito a primeira occasião de me desembaraçar d'elles para correr alegre, satisfeito, risonho, a abraçar-te, a beijar-te, a testemunhar-te o immenso e inalteravel affecto que te consagro? «Negocios! que grandes negocios que tem! Quaes são elles? Talvez ir visitar a baroneza!

Elle adormeceria sobre o sofá. A janella estaria aberta. Grandes borboletas brancas voariam em volta do candeeiro; eu, ajoelhada, procuraria despil-o, sem o acordar, cantando, baixo, em segredo, uma melodia dormente de Mozart, e no entretanto a penna do pae rangeria, a um canto, sobre o papel. Ó perfumados paraizos da vida! como eu me affasto de vós! Assim pensava, quando cheguei a casa.