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E em seguida, mettendo as caixas das rebecas debaixo do braço e acendendo uma cigarrette, foram ambos apresentar-se ao director de um theatro que os escripturou como violinos.

A eſtas nobres villas ſometidas, Ajunta tambem Mafra, em pouco eſpaço, E nas ſerras da Lua conhecidas, Sojuga a ſria Sintra, o duro braço, Sintra onde as Naiades eſcondidas Nas fontes, vão fugindo ao doçe laço: Onde Amor as enreda brandameme, Nas agoas acendendo fogo ardente.

De novo isolado e absorvido nos seus pensamentos dolorosos, folheando outra vez a revista que o fatigava de tédio e que tinha aberta sôbre uma mesa de pau preto onde, em jarras de faiança antiga, brilhantes de esmaltes e de coloridos, morriam e se desfolhavam lentamente ramos de azáleas brancas, Frederico observava aquele mundo fútil de exterioridades encantadoras e recordava-se de Júlia. O ambiente era, na verdade, elegante. O salão estava decorado com gôsto. Um tapête de tons suaves, rosa e verde-malva, amortecia o som dos passos e tornava mais confortável o compartimento; os móveis, leves e bem lançados, destacavam-so pela forma e pelos estofos que os recobriam. Sôbre um fogão de mármore, que resplandecia de brancura na crueza da luz eléctrica, um relógio de bronze, estilo Luis XIV, marcava as horas que longos ponteiros dourados indicavam num mostrador esmaltado em que corria, no esplendor das tintas, uma scena idílica, evocando as telas de António Watteau, com pares de namorados enlaçando-se sob as árvores. Ao fundo, um piano Bechstein com velas ardendo em serpentinas de prata e acendendo fulgores de chama no verniz negro da madeira, tinha uma graça ornamental pesada e imóvel. Sòbre a alcatifa, encostados dum lado e doutro

E arregalando muito os olhos, imitando a cólera da mãe: «Se voltais ao rio...» Ai, ai, a triste sorte! Recaíram em silêncio. Ficaram-se por instantes a ver o sol que rompia ao nascente, numa explosão violenta de luz, acendendo coloridos na largura muito ampla da paisagem. Mas palavra que o barco parece pintado de novo... relembrou com alegria o Manuel. Mas é que está, palavra que está.

56 "A estas nobres vilas sometidas, Ajunta também Mafra, em pouco espaço, E nas serras da Lua conhecidas, Sojuga a fria Sintra o duro braço; Sintra, onde as Naiades, escondidas Nas fontes, vão fugindo ao doce laço, Onde Amor as enreda brandamente, Nas águas acendendo fogo ardente.

Frederico, acendendo um charuto, passeava no quarto, a largos passos, enquanto ela o seguia com o olhar inquieto. Esperava... O quê? Naturalmente que êle a mandasse embora, pagando-lhe o amor duma noite. Na sua atitude, na expressão do rosto macerado, em que punham fundas manchas escuras as olheiras de bistre, havia resignação e melancolia. Frederico parou junto dela, encarando-a.

Dito isto, metteram no pateo a pequena carreta, e a tia Juliana, acendendo a sua véla, conduziu á adêga a tia Tourtebonne. Que felizes que são, disse a gorda creatura rindo ás gargalhadas, aquelles que cabem pela tal fresta! Eu mal passo pela escada! Como é estreita! não tem mesmo geito nenhum! E a porta? Mas em que pensava o architecto?

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