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A cathegoria modesta, em que o jornalista afidalgou a sua terra, justifica-se principalmente nas estalagens. Ahi, é ahi onde o viajante se sente saturado de Pariz, a ponto de, cuidando que accorda alvoroçado pelas campainhas electricas do Grande Hotel no Boulevard des Capucines, acha-se em Braga, no hotel-Aveirense, largo dos Penêdos.

O reino accordou, e não torna a adormecer. Por isso lhe disse que estavamos nas vesperas da victoria... O reino accorda?! Mas eu ignoro tudo!... Senhor bispo de Malaca!... Compadeça-se da minha impaciencia. Bem ! Estou quasi louco! Conte com o meu braço, com o meu sangue. Ha alguma esperança?... Ha mais do que esperanças, ha factos.

A Divina Providencia causa á catastrophe para punir a atrocidade da injuria; o demonio escreve a anti-catastrophe; mas o effeito subsiste, o facto permanece, o som repercute e sôa em outro ponto e orgão, ás vezes no echo até á altura, que o Senhor fixa ao bramido para se reproduzir no decurso dos seculos, se um unisono accorda igualmente terrivel e medonho ou funesto e assustador até para o demonio que o gera e produz.

E a Noite escuta, empallidece, Um murmurio de voz esvoaça numa prece: Flébil, o ar magoando, Idillios suspirando, Duma estrella que nasce ao por-do-sol O canto chóra... lagrimas sem fim! A alma dum rouxinol Sonha com Bernardim. E desfez-se, apagou-se Em ondas de saudade o olor mais doce... Subito, heroico de saudades, Um canto accorda, funde o bronze das Edades!

Tu que andas aqui a fazer, ó Gabiru? Elle espantado accorda: Anh? Olha-os tonto, magro, esfaimado. Atravez da nevoa do sonho a realidade, e entre o circulo dos ladrões e das mulheres acha-se transido, timido e torto. Em redor os outros sentem que vão fazer mal. Vão-se rir do que é pobre e desageitado; vão-se rir do que não comprehendem do sonho. Acho que é poeta!... E os ladroes ululam.

Olá! monstro hediondo, accorda, Para insultar a Vida, essa madrasta bruta, Que faz d'uma alma honesta uma alma dissoluta! E tu, ó Mundo, pae d'este animal disforme, Vem lançar-lhe no corpo o teu escarro enorme! E desapparece por entre os penhascos, correndo doidamente.

E sem um grito, sem um lamento, Minh'alma vive na dor que a enleia, Como uma aranha na sua teia... A minha Lyra tinha uma corda: Emquanto moço tanto cantei, Que a pobre corda despedacei. Agora, ás vezes, se a Musa accorda, E quer de novo pôr-se a cantar, Ninguem a corda pode emendar... A Mocidade não pensa em nada, E a pobre corda vi-a quebrada Quando tocava mais afinada...

Elle despreza a chufa e volta-se para o outro lado, a saborear, descançado, o somno da manhã. Quando accorda, o sol vae alto, esfrega os olhos, levanta-se pezado de avareza e vae abrir a porta á sua andorinha... Oh! decepção cruel! A linda andorinha voou de noite, atravez da escuridão, por esses ares fóra!