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O emprego das machinas e do vapor são de huma vantagem incalculavel no progresso industrial, sobretudo em hum paiz mesquinho de braços como o nosso. Eis, pois, o mais poderoso auxiliar de que deve lançar mão a nossa industria para seu engrandecimento. A industria commercial tambem tem progredido maravilhosamente, sobretudo depois que se abrirão os portos a todas as Nações do mundo.

Não, não será o tojo que economicamente possa medir-se com o Eucalypto. Dar-se-ha, porém, o abstruso caso da insalubridade das mattas de Eucalypto, por propicias á propagação dos mosquitos? Abrirão ellas uma excepção na velha e incontestada crença pupular de que as arvores são beneficas para a saude de quem entre ellas habita?

Eu vi que contra os Mynias, que primeiro No voſſo reino este caminho abrirão, Boreas injuriado, & o companheiro Aquilo, & os outros todos reſiſtirão: Pois ſe do ajuntamento auentureiro Os ventos eſta injuria aſsi ſentirão, Vos a quem mais compete eſta vingança, Que eſperais, porque a pondes em tardança?

Humas o appetite abrírão, Outras socêgo lhe dão; Sarárão as duas chagas Co'pêllo do mesmo cão: Dizem linguas inimigas, Que esta doença he ficticia; E os Práticos do meu pulso A capitúlão malicia. Que em meu capote abafadas Estas goellas felizes, Em vez de cozerem lynfas, Estão armando ás Perdizes; Senhor, não devo atalhar Este conjurado assédio; Porque era, provar doença, Ingratidão ao remédio;

Erguêrão-se, abrírão uma janella que dava sobre ella, e prestárão sua attenção a vozes alternadas e ás vezes conjunctas, e tumultuosas.

Senhor, eu sou aquelle miseravel que vós amais: tenho a minha alma cheia de chagas, que nella abrirão os meus enormes peccados; venho ter comvosco, ó meu Divino Medico, para que me sareis: vós podeis, e quereis sarar-me: Sarai a minha alma, porque tenho peccado contra vós.

Mas Luis de Camões foi mais infeliz que todos: se lhe não fizerão beber a cicuta, se lhe não abrírão as veias, amargurarão-lhe a vida com toda a especie de desgosto, e depois de o haverem trazido de masmorra em masmorra, e de degredo em degredo envolto na mais esqualida miseria, com um refinamento de tyrannia, cuja descoberta estava reservada aos tempos modernos, o obrigárão a submetter seus escritos a uma junta de idiotas e hypocritas, e escurecer elle mesmo sua propria fama, rejeitando o que lhe agradava, para adoptar o que elles querião; e por fim de tudo o condemnárão a morrer de fome; morte muito mais cruel.

E quanto lhe não deve a Humanidade! Recordemos, meus irmãos, que nossa Mãe, com aquela adivinhação superior que mais tarde a tornou Profetiza e Sibila, não hesitou, quando a Serpente lhe disse, coleando entre as Rosas: «Come do fruto do Saber, que os teus olhos se abrirão, e serás como os Deuses sabedoresAdão teria comido a serpente, bocado mais suculento. Nem acreditaria em frutos que comunicam a Divindade e Sapiência, êle que tanta fruta comera nas árvores, e se conservava insciente e bestial como o urso e o auroque. Eva, porêm, com a credulidade sublime que sempre no mundo opéra as transformações sublimes, comeu logo a maçã, e a casca, e a pevide. E persuadindo Adão a que partilhasse do transcendente pômo, muito dôce e enredosamente o convenceu do proveito, da felicidade, da glória e da fôrça que o Saber! Esta alegoria dos poetas do Génesis com esplêndida subtileza nos revela a imensa obra de Eva nos anos dolorosos do Paraíso. Por ela Deus continua a Criação superior, a do Reino espiritual, a que desenrola sôbre a terra o lar, a família, a tríbu, a cidade.