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«E vós, judeus christianisados, caixas do tabaco, derramaes o veneno á luz do meio dia, abris as vossas tendas, vendeis pelo preço de vossas carroagens a droga homicida; mataes a mocidade de uma nação, que asfixia ás mãos dos velhos: a vós, que alimentaes o vicio alheio com o crime proprio, quem vos obriga a fumar um charuto de vintem?

Tropas enfileirarão-se; escolhidos Forão para formar toda a vanguarda Tartaros e Othomanos; e vós outros, Flor dos guerreiros, a quem foi sem causa Imposto o sobrenome de perdidos, E para quem a morte e riso, é jôgo; Vós, que co'alfange em punho abris caminho, Ou de vossos cadaveres juncando A que o braço rompeo vereda honrosa, Sois marmoreo degráo, por onde affoutos Os socios trepão, morrereis mais tarde!

Se elle aqui comigo vem, Isso como póde ser? Ah! que a íra que vou ter, Tão cega a vista me tem, Que mo não deixava ver. Porque razão, cavalleiro, Não me abris quando vos mando? Vós fazeis-vos chocarreiro? Yo Señor? y como? y cuando? Quereis-lo saber primeiro? Esperae, dir-se-vos-ha, Mas será por outro son. Ah Señor Amphitrion, Porque matándome está, Sin delito, y sin razon?

Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde de Villa Verde, quando morreo o Pai do Author. Peito de tanta bondade De bom Pai o nome preza; Levou-me hum a Natureza; Mas deixou-me outro a piedade. Amparai minha orfandade, Porque a vossos pés me humilho: Se não me abrís outro trilho, Tal a minha estrada vai­, Que irão co'a vida do Pai As esperanças do Filho.

Vós a mais certa estrada De ver a summa alteza, Do efeito a causa abris a est'alma minha. Assi mortal belleza della nasce, e nella se resume; Assi celeste lume dos ceos se deriva, e caminha. Pois, como a Deos unir-me a vista possa, Porque a negais, meu sol, a est'alma vossa?

E vós flôres gentis, purpureas rosas, Roxas violetas, candidas boninas, Que abris, tomando formas peregrinas, Á luz do Sol as petalas mimosas: Commigo erguendo a vóz Ao throno da Verdade, Saudae a Humanidade, Que é mãe de todos nós! Materno amor, que tanto admiro e acato, Perenne luz vital do Ser Supremo, Ante cujo esplendor confuso eu tremo, Se sondo o teu Santissimo mandato!