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Contra os tyrannos firma a Liberdade, E fortalece a Confraternidade. Quem amal-a não hade? A Terra em que nascêmos ella cobre, Tal como um galho secular frondente Abriga a livre Gente. Como thesoiro que o valor redobre, Lampejando no punho de um heróe, Sempre sagrada foi. Espada de Justiça e de Equidade, De uma Patria o emblema, a magestade, Quem amal-a não hade?

O mar, esse elemento imponente e magestoso, que enche de espanto o homem que, pela primeira vez, o encara, parecendo á primeira vista tão uniforme e tão igual, apresenta mil aspectos diversos, que são outras tantas manifestações das forças creadoras que abriga em seu seio. D'essas, a mais grandiosa, aquella que irresistivelmente se impõe e subjuga a alma mais destemida, é a tempestade.

Tu és o collo Onde me embalo, E acho consolo, Mimo e regalo: A folha curva Que se aljofara, Não d'agoa turva, Mas d'agoa clara! Quando me passa Essa existencia, Que é toda graça, Toda innocencia, Além da raia D'este horizonte Sem uma faia, Sem uma fonte; O passarinho Não se consome Mais no seu ninho De frio e fome, Se ella se ausenta, A boa amiga, Ah! que o sustenta E que o abriga!

Affonso ergueu-se, com as mãos no rosto, e, abafando os soluços, pôde dizer: «Morreu minha mãeChora, no meu seio disse ella commovida chora, meu querido filho! Tens ainda este grande coração que te abriga na tua angustia. Estas palavras alancearam mais a alma do meu amigo.

E eu morrerei agora, Sem abraçar os meus, Sem jubiloso um hymno Alevantar aos céus? Morrer! E isso que importa? Final suspiro, ouvi-lo Ha-de a patria. Na terra Eu dormirei tranquillo. Dormir? dorme o frio Cadaver, que não sente; A alma vôa, e se abriga Aos pés do Omnipotente. Tambem eu para o throno Accorrerei do Eterno: Crimes não são meu dote; Erros não pune o inferno.

Nunca ella me parecera mais magestosa do que n'aquellas sêdas côr de açafrão, com rendas cruzadas no peito á Maria-Antonietta, o cabello crespo e ruivo levantado em rolo sobre a testa dominadora, e o curvo nariz patricio, abrigando o sorriso sempre luzidio, sempre corrente, como um arco abriga o correr e o luzir d'um regato.

Se a familia é porém o encarceramento, sob o mesmo tecto e em volta do mesmo lar, de dois seres guiados por aspirações oppostas e nenhum d'elles disposto a ceder das suas ambições, em permanente conflicto, consumindo n'esses dissentimentos toda a energia que deveriam consagrar ao cumprimento da sua missão social, então não sei o que a familia signifique, além d'uma enorme e torpe mentira quando esta discordia se abriga sob formulas e exterioridades d'um falso respeito.

Sobem, crescem mil sombras pelos muros, D'um bronzeo lampadario á luz distante, Sob as curvas da abobada ondulante Que estampa os arcos no marmoreo chão. O côro é largo e bello. Ali se abriga, D'um capitel nos rendilhados folhos, Um satyro, que ri, piscando os olhos, Lascivo como Pan. Dizer parece á cathedral antiga: «Porque me tens aqui, mostras-te ufana? Pobre igreja catholica-romana!

Vae sósinha com o seu sonho ou a sua desgraça. Trez horas n'uma torre. Ha um silencio cavo. Chove sempre a mesma chuva tenaz, com um ceo nublado e afflictivo. A cidade morta, sob o aguaceiro, espapaça-se na lama. Debaixo de cada um d'estes tectos escondem-se as mesmas miserias e os mesmos sonhos. Esta pedra abriga odios, crimes, escarneo. A sombra perde-se no escuro, torna, pára indecisa...

Parece um paiz devastado onde se deram lutas de titans, por onde passou o sopro de uma tempestade cyclopica, onde a natureza estrebuxa em cataclysmos tremendos, e faz ao mesmo tempo o effeito calmante e doce de um ninho de verdura que abriga a alma dolente, e a envolve no filtro subtil das suas essencias vegetaes.

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