United States or Poland ? Vote for the TOP Country of the Week !


Francisco Luiz de Abreu, assim que se viu de assento e pouco menos de esquecido da patria, logo que a occasião se lhe amoldou, sem risco do seu amigo Moraes de Villa Flor, escreveu-lhe, pedindo-lhe a ida do filho de Antonio de Mourão para Hollanda.

Depois, dobrou o Commercio do Porto, e metteu-o na algibeira da batina para que o filho de D. Irene d'Abreu nunca mais tornasse a lêr o nome de Jacques Smith. Em 1871, Manuel Philippe de Abreu e seu irmão Jeronymo de Abreu e Lima, ambos terceiranistas da universidade, vieram ás Caldas de Vizella, com sua mãe, a sr.^a D. Irene.

O abbade respondeu que eram infundadas as nossas desconfianças: por quanto, no dia 11, em que João Pacheco perecêra, estava Alvaro de Abreu na feira de S. Martinho em Penafiel com elle abbade e com as senhoras morgadas de Athey; e que por signal n'esse dia perdêra o Abreu cento e tantas moedas de ouro ao monte, á vista de dezenas de pessoas que nunca o tinham visto jogar...

Não sei disse Abreu, fingindo esperanças. Não sei... mas as voltas do mundo são tão espantosas... Todavia... continuou elle com o alvoroço de uma sincera esperança não te lembraste ainda d'uma felicidade muitissimo possivel? Qual? conclamaram os dois, para quem um raio de esperança era cousa de estontear como a luz do sol aos exhumados das trevas de longo encarceramento.

Francisco Luiz queixou-se de varias molestias, ouviu o parecer do medico, pagou-lhe generosamente e pediu-lhe que o visitasse todos os dias. Dos remedios receitados não se aproveitou, porque os achaques eram phantasticos, e bem sabia o doutor Abreu como era facil enganar outro doutor Abreu.

Aborrecia-o, porque era irrisorio desde o duello, e porque estava perdida d'amor, fulminada por Jacques Smith, bom typo da perfeição viril, tirante as escrofulas cicatrizadas no pescoço. Alvaro de Abreu foi para a sua aldeia. Jacques voltou em principios de agosto, com José de Almeida, para a praia da Foz. Perguntando-lhe Almeida se a morgadinha de Athey passára á historia, respondeu: Pois então!

Braz Luiz de Abreu não se deteve a perguntar ao seu espirito se lhe convinha amal-a; amou-a impetuosamente, desde que a viu; amou-a perdidamente desde que a ouviu. D. Antonia falleceu no principio de novembro. As suas ultimas palavras á filha foram estas: «Perdoa-me ter-te eu dado o nascimento, desgraçada menina.

Muitissima dôr! murmurou o hospede, limpando o rosto coberto de lagrimas. Pobre homem!... que destino!... que vida!... Como o mundo debaixo do céo está infamado de tamanhas desgraças!... E vale a pena o viver!... E não morrem afogadas as creancinhas ás mãos de seus paes!... Braz de Abreu, esposa e filhos todos tinham os olhos amarados de pranto.

Noventa e tres? perguntou Abreu com reparavel interesse; mas o ar de espanto passou, na mente do outro, como pergunta admirativa do muito longe que ia a vida estudiosa do interrogado.

Pois elle tinha mais que uma filha? perguntou Francisco Luiz de Abreu.