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Mas, desde aquelle crime, a sêde intensa ateiada nas entranhas do reprobo, nunca mais se aplacou. Os rios e as fontes convertiam a fresquidão em fogo para o abrazar. A gota de agua negada no deserto pesára na balança do Senhor largos seculos de culpas. Cumpridos doze annos, D. Inigo voltou, sem se saber como, á terra em que nascera.

Asseguro-lhe que se ha de abrazar. Digo-lh'o eu. Não zombe tanto de mim, sr. Eduardo. Se tive ligeiro namoro com esse rapaz, o amor verdadeiro, que sinto agora, dissipou completamente esse frivolo galanteio. Mas, minha senhora, v. exdeve fazer a felicidade d'um Dyonisio. Attenda, por amor de Deus, á influencia dos nomes nos destinos dos individuos.

Eu por mim, se quero convencer-me que estou na sazão do calor e das flôres, mando abrazar o fogão, accendo a machina do café, espalho uma abada de rosas no estrado, cubro-me com um cobertor, imagino que estou no junho de Fernão d'Alvares do Oriente, e, com o nariz de fóra, e espirrando, exclamo, em nome do poeta: ...................... Pomona e Flora Seus dons vem pelos campos espalhando, Cantando espalha Fauno a voz sonóra.

E se vós quereis excessos para a patria, e permittir-se contra ella o favor que houve Nuno Alvres para Pedralves traidor, a quem o céo subverteu, haverá meninos em Evora para Gaspar do Rego se abrazar. «Por Ithaca, nobre ilha de asperos penedos, passou Ulysses immensos trabalhos.

¡Que de refeições interrompidas por uma noticia de denuncia, e de encarceração meditada, proxima, infallivel! ¡que de noites mal dormidas, ou veladas pelos matos, ou por poisadas alheias! ¡que sumir de livros nos vãos dos altares! ¡que enterrar os objectos preciosos! ¡que abrazar papeis! ¡que vigiar do alto do campanario! ¡que fugir a subitas do ninho, para regressar a elle palpitando, e refugir de novo! ¡e tudo isto por quão longo tempo! até que, levantado quasi o cerco do Porto, atterrados com o ultimo e inevitavel perigo de sermos monteados e perdidos, commettemos á desesperação o salvamento e, atravessando ainda por entre os cercadores n'uma ante manhan escura e chuvosa, lográmos acolher-nos á Cidade eterna.

Mas, em compensação, ella, a minha formosa andaluza, tem uma cousa que nenhuma mulher d'este mundo é capaz de ter ella tem o salero, isto é, o desprendimento olympico, titanico, por tudo quanto é vida e amor, o doce laisser-aller da arte, que é luz, e magnetismo luz, que abrasa em sua chamma aquellas candidas borboletas dos cafés, magnetismo, que adormece em seus braços aquellas ternas andorinhas, como as outras aves, suas irmãs, sequiosas de ar, de prazeres mundanos, de folgança, mas folgança, perfeitamente real, selvagem como o matar de um touro, o esfaquear de uma creatura, ou o abrazar de uma consciencia ella, a hespanhola, ella não é verdadeiramente uma mulher, mas muito mais do que isso: ella é um rapaz de saias, um pequeno demonio alegre, juvial, attrahente, um doce mysterio de dois sexos, incomprehensivel, que ao mesmo tempo participa de um, pela virilidade, pela audacia, pelo arrojo, e de outro pela meiguice inconsequente, pelo rir suavemente acariciador, e pela ternura extraordinariamente singular que as reveste.

Se eu fosse tão feliz Que te fallasse um dia De viva voz, diria Mais do que a carta diz. Mas, olha, tal qual é Não rias d'esse escripto Que, pouco ou muito, é dito Tudo de boa . Ha n'esse teu olhar A dôce luz da lua, Mas luz que se insinua A ponto de abrazar... Pareça n'elle sim Que ha doçura, embora: Ha fogo que devora... Que me devora a mim!