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Quer falar; a voz prende-se-lhe na garganta! De vez em quando, levanta um olhar de piedade para um Christo, que de braços abertos o contempla da sua cruz, como se o convidasse a recolher-se ao seu divino seio! Então o conde torna a abaixar os olhos como se aquella imagem o assustasse, e, levantando ao mesmo tempo uma das mãos, pede a Magdalena que se lhe approxime. Ha quatro horas que não fala!

Apesar de no seu gabinete se encontrarem constantemente abertos livros de botanica e de horticultura desde a Flora Londinensis de Curtis e as obras completas de Lindley, até ás publicações periodicas das varias sociedades horticolas de Londres, Mr. Richard Whitestone costumava fazer sciencia por sua conta e risco.

Com elle estava outro personagem: era velho como a substancia; nos anneis dos seus cabellos vegetavam florestas; a sua pupilla tinha a vastidão azul d'um oceano; e nos dedos abertos, com que cofiava a barba infindavel, caminhavam, como em estradas, filas de raças humanas. «Aqui estão os dois sujeitos», dizia-lhe o diabo retorcendo a cauda.

Até essa época as particulas se conservaram, como durante o periodo ogival, nos tabernaculos isolados em fórma de torre ou em armarios abertos na parede, por detraz ou á ilharga do altar. Houve mesmo paizes onde o antigo costume não ficou abandonado inteiramente muito depois do XVII seculo.

No XIII seculo e ainda no principio do XIV seculo, as estatuas deitadas têem os olhos abertos e reproduzem os gestos e as attitudes dos personagens vivos. Sómente depois do XIV seculo o defuncto principia a ser representado morto ou adormecido, com os olhos fechados.

Recebeu-nos com os braços abertos o nosso bom e sincero amigo, actual possuidor e habitante do regio alcassar, o Sr. Notavel combinação do acaso!

Por todo o mundo espiritos inquietos Andão-se levantando como insectos, Não abração a paz, nem o socego, O de olhos mais abertos anda cego, Sendo desta mania o fim primeiro O saciar de sangue, e de dinheiro. Portugal, Portugal! eu te lastimo, Porque he tudo verdade quanto exprimo!

Pois eu tenho mais juizo que vocês todos, não preciso de tutôres. Estás sendo muito enganada! repetiu Josepha. Deixa-me! Deixa-me! E refugiou-se na torre, a meditar, sentada n'um bahu, a cabeça apoiada nas mãos, os olhos vidrados muito abertos, as fontes latejando. Depois ergueu-se, enxugou os olhos, e foi direita á sala. Que vaes fazer! perguntou Josepha, interpondo-se: O que devo! Larga-me.

E, fazendo o que disséra, sacudiu violentamente a infeliz D. Anna, apresentou-lhe diante dos olhos, mal abertos, a carta homicida, e enterrou-lhe em seguida o punhal no peito!... A desgraçada senhora, teve apenas tempo para dar um grito revelador da suprema agonia, e cerrar os olhos.

A primeira sala, forrada de ricos tapetes, opulenta de luxo e mau gosto não invejava o apparato da garrida decoração das salas d'um brazileiro de torna-viagem, que vos deslumbra com o seu baazar de porcellanas, de relogios, de cães e patos de vidro, de conchas variegadas, de ricas encadernações em marroquim de livros nunca abertos, de globos de luzente cobre, de coxins amarellos e vermelhos.

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