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Moveu-a a intriga e o despeito de um escravo de Magalhães, que era o lingua da expedição, pelo que refere Pigafetta e conforme o que Sebastião de Elcano declarou no inquerito que, em 1522, se levantou sobre a viagem de Magalhães e tragico fim do valoroso capitão.

Um navio, o Victoria, consegue tocar em Timor, e, commandado por Sebastião d'el Cano, seguir derrota pelo cabo da Boa Esperança, refazer-se de aguada em S. Thiago de Cabo Verde, e entrar a 7 de setembro de 1522 no rio d'onde partíra quasi tres annos antes, tendo feito uma volta completa em roda da terra.

Se o poeta Bernardim Ribeiro tinha em 1522 os vinte e um ou vinte e dous annos que se inferem dos versos citados, orçaria em 1589 pela idade dos noventa, pouco viçosa para capitanear a frota da India. Dizem que o Bernardim Ribeiro, poeta, deixára uma filha. O Bernardim, commendador, deixou dous filhos e uma filha: Luiz, Manoel e D. Maria de Menezes.

A primeira lapide tem o seguinte epitaphio: Sepultura, de mestre Boutac, cavalleiro da caza d'El-Rei nosso Senhor e mestre das obras do reino. Faleceu a 6 de Dezembro de 157... O ultimo algarismo da data é illegivel. Na outra lapide, encontrada junto á primeira, lê-se: Sepultura de Isabel Amriques, mulher de mestre Boutac. Falleceu em 23 d'Abril de 1522.

A Victoria teve, por isso, de largar precipitadamente, não sem lhe ficarem em terra doze homens prisioneiros dos portuguezes. Finalmente a 6 de setembro de 1522 chegava á bahia de S. Lucar de Barrameda a Victoria, commandada pelo afortunado Sebastião de Elcano e com dezoito homens dos 265 que tres annos antes haviam partido na expedição.

E continúa: Toda a terra foi perdida; No campo do Tejo Achava o gado guarida, Vêr Alemtejo era um ; E Jano para salvar O gado que lhe ficou, Foi esta terra buscar, etc. «Temos, pois, o poeta allegorico do Torrão naturalidade que todos os biographos unanimemente dão a Bernardim Ribeiro em Lisboa no anno das grandes fomes, que foi em 1522.

5.º Finalmente, nestes trechos das Saudades da Terra, de Gaspar Fructuoso, nascido nos Açores em 1522: «João Vaz Côrte Real, primeiro capitão da ilha Terceira da parte de Angra, por serviços que fez a el-rei de Portugal nas guerras contra Castella, andando por capitão de grossa armada; do qual dizem que foi tão grande aventureiro no mar que neste Reino não tem segundo; e alguns querem dizer que descobriu a mesma ilha Terceira e algumas partes do ponente e do Brazil, Cabo Verde, onde foi o primeiro que houve vista da ilha do Fogo... e vindo, como atrás tenho dito, João Vaz Côrte Real do descobrimento da Terra dos Bacalhaus que, por mandado de el-rei foi fazer, lhe foi dada a capitania de Angra, da Ilha Terceira e da ilha de S. Jorge... Dizem alguns que Jacome de Bruges, primeiro capitão da ilha Terceira de Jesus Christo, era flamengo... e, estando-a povoando veio ter ahi João Vaz Côrte Real... e vinha do descobrimento da Terra Nova do Bacalhau e o Jacome de Bruges o recolheu e lhe disse que lhe largaria metade da ilha, a qual acceitou, e depois Jacome de Bruges se foi para sua terra e desappareceu, de maneira que não tornou mais, e a infanta d.

Segundo o phantasioso chronista, Fernão de Magalhães não morreu ás mãos dos indigenas da ilha de Mactan, mas sim no banquete do rei de Zebú, tendo ficado vencedor em Mactan, o que discorda completamente de todos os chronistas que referem esta viagem e das declarações feitas por Sebastião de Elcano e seus companheiros, no processo instaurado em Sevilha no anno de 1522.

Quando a Victoria aportou á ilha de Sant'Iago de Cabo Verde, a 9 de junho de 1522, obrigada pela fome, que victimara alguns homens de sua tripulação, estava cada vez mais reduzida.