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De todos os reis da peninsula hispanica, o mouro de Granada deixou de obter de el-rei D. João I resposta satisfactoria quando, constando-lhes os grandes armamentos que antes de 1415 se fizeram em Portugal sem que elles soubessem para que, vieram pedir ratificação dos tractados de paz.

Elle, que foi armado cavalleiro em Ceuta em 1415, e que pela primeira vez estivera na Inglaterra em Janeiro d'esse anno, quando alli fôra levantar as trezentas e cincoenta lanças, não poderia tomar parte n'um torneio, que se teria realisado no fim do seculo anterior. A sua inclusão na lenda dos Doze explica-se, decerto, por ter sido um dos mais famosos cavalleiros portuguezes do seu tempo.

Quando, em 1415, o Infante D. Henrique regressou da conquista de Ceuta, o theatro do mundo physico certamente apresentava ao seu espirito uma scena de grande confusão: por um lado o que se suppunha ser a sciencia positiva geographica do tempo; por outro as lendas que quasi tinham fóros de verdades; por outro ainda os absurdos que a um espirito esclarecido se patenteavam, resultantes do combate entre essas lendas e as probabilidades de certeza.

Não poderia Alvaro Vaz contar ao infante os casos de bravura presenciados no dia famoso de Azincourt. E a razão é obvia. A batalha de Azincourt feriu-se em 1415, e n'este mesmo anno, em agosto, se realisou a tomada de Ceuta. Antes, João Vaz e Alvaro estiveram de passagem em Inglaterra, para levantar lanças; posteriormente á viagem a Africa com D. João I é que emigraram.

Preparado tudo, levantou ancora do porto de Lisboa a poderosa armada aos 25 de julho de 1415, não obstante haver fallecido poucos dias antes D. Philippa de Lencastre, chamada pelo povo a boa rainha, e a cujas virtudes e desvelos deveu acaso Portugal a mais generosa prole, que tem rodeado um throno.

Cotejando estas duas citações devemos concluir que a egreja estava quasi acabada em 1415, anno da morte de D. Filippa, porque o respectivo epitaphio refere a trasladação do corpo da rainha para o Mosteiro da Batalha, em 15 de outubro de 1416.

Ceuta, a mais rica e commerciante cidade de Marrocos, foi atacada e subjugada em 1415 pelas armas de D. João I: teve de arriar o crescente de Mahomet e ornar-se com a cruz santissima de Christo: e foi o Infante D. Henrique, seu principal vencedor, nomeado para governar a conquista verificada.

Trazer esta passagem para provar, que em 1415 existia a tradição, ao passo que, para ella poder ter a significação forçada que se lhe quer dar é necessario suppôr a existencia da mesma tradição, o que é, senão um circulo vicioso, uma petição de principio? Não é, porém, isso.

Naturalmente tambem iria Pedro de Almada. O pai estava na côrte de Henrique V em setembro de 1414, como consta do Quadro diplomatico, e Alvaro ainda alli estava em Janeiro de 1415. A commissão requeria brevidade, porque D. João I queria partir para Ceuta, e não me parece provavel que a familia Almada se demorasse então em França a combater gascões. Mas é possivel.

Em 1415 é tomada Ceuta á força de armas; em 1418 descobre Gonçalves Zarco a ilha de Porto Santo e no anno seguinte a Madeira, sob os auspicios do infante D. Henrique, em 1433 morreu D. João mas deixou em seu filho D. Duarte digno sucessor. Em 1444 é descoberto o archipelago dos Açores, e no anno immediato o de Cabo Verde.